As campanhas de prevenção e
combate às doenças têm tido destaque com os meses dedicados por cores, chamando
a atenção da população para o engajamento nos movimentos e auxiliando na
conscientização e redução no número de pacientes.
Neste sentido, a cor vermelha foi
dedicada ao mês de dezembro para o combate e prevenção da AIDS, tendo o dia 1º o
título oficial de Dia Mundial de combate à doença.
Infelizmente, na contramão da
tendência global, o número de novas infecções a cada ano no Brasil aumentou em
3% entre 2010 e 2016, enquanto mundialmente esse índice teve redução de 11%. Os
dados foram divulgados no mês de julho desse ano pela UNAids, órgão da ONU para lidar com a
epidemia.
Alguns estudiosos consideram que
esse índice se deve a normalização negativa
do tema, onde não se debate o assunto como um todo.
Nessa esteira, o Senado Federal
aprovou no último dia 18 de outubro, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 60/2017
que designa todo o mês de dezembro à prevenção, assistência, proteção e
promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com o vírus da Aids.
O movimento inclui a iluminação
de prédios públicos com luz vermelha e a realização de palestras, campanhas na
mídia e eventos sobre o tema, unindo poder público, sociedade civil e
organismos internacionais, seguindo as diretrizes
traçadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para enfrentamento da Aids e DSTs.
A Agência Senado veiculou a
notícia, e alertou que : ” um levantamento do Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais do Ministério da Saúde revela que a taxa de infectados explodiu
entre 2006 e 2015 nas faixas de 15 a 19 anos, com variação de 187,5%; de 20 a
24 anos, com alta de 108%, e entre 25 a 29 anos, com aumento de 21%. Além
disso, há uma percepção entre os jovens de que a doença não é um problema”.
A prevenção e combate ao vírus é
uma luta de todos, mas o cuidado é pessoal e intransferível. Prevenir-se é
pensar em si e na coletividade. Viver com informação é viver com saúde.
Cuide-se!
Célia Regina Dantas - Advogada especialista em Gestão Jurídica e Mediadora de Conflitos.
Fontes:
Agência senado
www.saude.estadao.com.br
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